quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Feira das Vaidades

Em seus cantos dissimulados
Prosseguem os homens
Desesperados querendo se darem bem
Diga-se de passagem as mulheres
Que no mesmo alvoroço
Vendem até o que não tem

No horizonte escasso da vida
Buscam em vão comprar a alegria
E vão pagando altos preços
Por quase nada
E acabam presos por toda a vida

Esquivam-se os homens e imploram
Contestam caladas as mulheres e choram
E seus rebentos sofrem
Sem terem o que comer

Em cada canto a beleza da fome
Em cada fome a necessidade de não crer
E na desesperaça pungente de todos os homens
Nasce o teor da desolação
Já os vícios de grandes portes
Chamam mais a atenção

Nessas horas há um grito de horror
Um mito em forma de flor
Dessas flores que ninguém mais sente o cheiro
E desconhecem sua cor
Hoje só o que fala é o dinheiro
E Cada qual que enfrente sozinho toda sua dor...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um novo dia

Está começando um novo dia e eu não poderia deixar de dizer que isso é maravilhoso à aqueles que ainda acreditam no amanhã  e põe fé em novos caminhos e não desistiram de sonhar mais alto por mais complicadas que sejam as estradas da vida. Esqueçam isso ou aquilo que te fêz perder o sono, ele ou ela que te fez chorar. a vida passa em um segundo e quando a gente vai ver a gente já virou dois velhinhos jogando sueca na praça do nosso bairro.  Ainda somos forte, você pode muito mais do que imagina. Vamos acreditar em um novo dia.

Jonas de Almeida falando por mim mesmo

O cordão umbilical.
O que irei relatar aqui acontece desde que eu me entendo por gente,quando eu tinha cinco via isso acontecer porém não tinha noção de isto seria tão grave Ouvi pessoas dizerem com está errado, você está errado, você está errado... freqüência: Olha isso não é bom . Porém à isto não dado ouvido e o que se sucedeu foi uma seqüência de imprivilégios seguidos de uma espécie de medo de andar sozinho , de brincar e se machucar e se virar sozinho. Medo de se lançar no escuro e encontrar a sua própria candeia, fazendo sua própria luz. Desembainhando as próprias armas. Para que em um futuro bem próximo pudesse se auto corrigir, lutar sem maiores medos, sem se escorar em alguém, se esconder menos e principalmente aprender a cair, a perder, e saber que não se pode ganhar todas. Tudo bem é normal ser assim até que se tenha 15, 16 , ou sei lá 18 anos... mas uma coisa é bem certa, se este  sentimento continuar até depois desta fase, o negócio ficará sem rumo, estreito em uma espécie de prisão domiciliar onde você se ver por obrigação, pois você não tem vontade própria ,logo fica sem o direito de fazer tudo o que você deseja na mente sem que algo dentro de você lhe diga rasgando o peito assim: Por quê você está fazendo isso você sabe que está errado, alguém vai ficar muito triste com essa atitude... Você se sente só por mais que digam você está protegido, mas esse é o grande vilão de todos esses cuidados extremos, é que pode acabar com a liberdade de alguém.
E se você  vive este problema compartilhe aqui. Ou simplesmente tente entender.